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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

DR. JOSÉ PINHEIRO BEZERRA

As dificuldades na Fazenda Serra Branca

Com uma infância marcada por muitas dificuldades e sofrimento na fazenda serra branca, localizada no município de Santa Cruz-RN, onde nasceu em 13 de dezembro de 1935, filho de SEVERINO BEZERRA CAVALCANTI (06/02/1907 – 26/02/1968), filho de Manoel Severino Cavalcanti e Benedita Leopoldina Bezerra de Menezes; e de Auta Pinheiro Bezerra (13/01/1914 – 01/11/2004), filha de João Batista Borges e Joana Pereira da Rocha. Iniciou muito sedo sua trajetória de trabalho pesado na agricultura para manter o seu próprio sustento ao lado dos seus familiares.
A falta de condições financeiras da família Bezerra obrigava José Pinheiro e os seus irmãos a acordar às 4 horas para trabalhar na roça junto com seu pai Severino Bezerra. Ao meio-dia-dia, eles retornavam para casa para o almoço preparado com muito carinho por dona Alta Pinheiro e voltavam às 13 horas, ficando no roçado até às 18horas trabalhando em variados serviços, como a preparação de terras para o plantio, colheita e até arrancando toco.
Mesmo com toda essa jornada de trabalho, aos 12 anos José Pinheiro conseguiu concluir o primário em uma escola isolada na fazenda Serra Branca e depois foi estudar em Santa Cruz, onde iniciou a 3ª série e estudou até a 5ª série. Mas, devido às dificuldades financeiras dos seus familiares, que não tinham condições de manter seus estudos em Natal, onde tinha um estudo mais avançado, José Pinheiro, em 1950, foi obrigado a voltar para o trabalho na fazenda, onde passou três anos sem estudar.
Com o passar dos anos, as coisas foram melhorando na fazenda Serra Branca, e um certo dia o agricultor Severino Bezerra, que no passado não tinha condições financeiras para manter os quatro filhos estudando em Natal, reuniu-os e perguntou quem estava disposto a voltar a estudar.
O jovem José Pinheiro, que sempre gostou de estudar, foi objetivo e respondeu que queria voltar a Natal para estudar e o seu pai lhe internou no Colégio 7 de Setembro e no Marista, onde concluiu seus estudos e partiu para o vestibular. As dificuldades eram tão grandes que Pinheiro já dizia que nunca mais teria o gosto de voltar a estudar.
Apesar de bastante estudioso, José Pinheiro ainda não tinha parado para escolher um curso para o qual prestaria vestibular. Mas no apartamento onde morava, viviam dois jovens que faziam Medicina e que todos os dias comentavam muitos sobre a faculdade. No início, o assunto irritava Pinheiro, mas ele foi se apaixonando e resolveu prestar vestibular para Medicina. Estudou um ano em cursinho e foi aprovado em primeiro lugar no vestibular para Medicina da UFRN-Univeridade Federal do Rio Grande do Norte e em 1966 estava se formando como clínico-geral.
De agricultor a médico.

As dificuldades da família Bezerra não impediram que José Pinheiro viesse a ser médico.

Logo quando se formou em 1966, José Pinheiro foi convidado para ser preceptor, professor que levava os alunos do 6º ano para o programa Crutac, que era um Projeto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Santa Cruz, que tinha como objetivo ensinar medicina no interior do Estado. Mas o convite não foi aceito, e José Pinheiro começou a trabalhar no seu primeiro emprego como médico na Maternidade Januário Cicco (12/10/1950) em Natal, onde trabalhou durante um ano.
Na Maternidade Januário Cicco, o jovem médico conheceu um colega médico do município de Patu, que convidou para trabalhar em um hospital da APAMI que estava sendo inaugurado na cidade. Ele aceitou o convite de imediato. Mas, devido na época a região ser muito violenta, passou em Patu apenas seis meses.
Com o surgimento de uma vaga em um centro de saúde em Assu, comandado pelo SESP, José Pinheiro foi contratado e passou dois anos trabalhando no mesmo. Em dezembro de 1969, foi convidado pelo saudoso Jerônimo Dix-huit Rosado Maia (21/05/1912 – 23/10/1996) para trabalhar em Apodi na Maternidade Claudina Pinto.
Chegando na Maternidade, José Pinheiro encontrou um ambiente sem estrutura e sem as mínimas condições de trabalho. Na época, a cidade estava com 10 anos sem médico residente no município, com isso a população enfrentava muita dificuldade para ser atendida.
Voltando para Mossoró, contou o problema da falta de estrutura da maternidade para Dix-huit Rosado, que, com a promessa de que em um ano o substituiria por outro médico, convenceu-o a ficar em Apodi. Passado um ano, Dix-huit Rosado Mandou buscar José Pinheiro e perguntou se ele estava satisfeito coou se queria ir embora, Pinheiro respondeu que se ele tivesse um lugar para ele trabalhar em Mossoró gostaria de sair de Apodi. Dix-huit então pediu que ele continuasse mais um no município e José Pinheiro concordou. Depois desses dois Anos, Dix-huit, mais uma vez, perguntou a José Pinheiro se ele ficava ou não em Apodi, José Pinheiro respondeu de imediato “de Apodi agora só saio morto”. Atualmente seu slogan e: "DAQUI NÃO SAU, DAQUI NINGUÉM ME TIRA”.
Ao tomar gosto pela cidade e pelo povo apodiense, José Pinheiro foi organizando a Maternidade Claudina Pinto e hoje ela é considerada uma das mais importantes e equipadas do interior do Estado do Rio Grande do Norte.
Um homem de família
José Pinheiro conheceu Maria de Lourdes durante o curso na UFRN com se casou e constituiu sua família.
A médica Maria de Lourdes da Silveira, natural de Natal, nascida em 1º de fevereiro de 1942, filha de Severino Edisio da Silveira e de Catarina da Silveira, surgiu na vida de José Pinheiro na faculdade de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, namoraram um ano e se casaram logo ao concluírem o curso de medicina.
Do casamento de José Pinheiro com Maria de Lourdes, nasceram duas filhas:LILIAM DA SILVEIRA BEZERRA, a primogênita, com duas formaturas: bacharela em Direito pela UFRN e em Odontologia e LUCIANA DA SILVEIRA BEZERRA,natural de Natal, nascida em 12 de outubro de 1971, formada em Direito pela UnP-Universidade Potiguar. Casou-se em primeiras núpcias com o Dr. Guilherme do Monte Pinto, natural de Apodi, filho de Newton Pinto e de Nair do Monte Pinto. Em segundas núpcias com o natalense, o advogado Kels de Oliveira Lima, filho de Juraci Antunes de Lima e Rosa Núbia de Oliveira. Considerado um pai muito dedicado aos filhos, José Pinheiro acompanhou o crescimento das filhas até os 10 anos de idade dando total atenção. De acordo com as revelações das próprias filhas e de sua esposa Maria de Lourdes, Pinheiro chegou a atuar como babá, trocando fraldas, dando a mamadeira e botando as meninas para dormir todas as noites.

O surgimento da política

Depois de cinco anos residindo e trabalhando em Apodi, José Pinheiro foi convidado pelo então governador Tarcísio Maia para entrar na política.
Sem ter o mínimo interesse de ocupar qualquer cargo político, José Pinheiro, depois de cinco anos residindo em Apodi, foi convidado pelo saudoso governador Tarcísio de Vasconcelos Maia (26/8/1919 – 10/04/1998) para ser candidato a prefeito do município.
Na época, Pinheiro era muito ligado à família “Freire”, que era liderada por Francisco Paulo Freire, “CHICO PAULO”(18/01/1927), com quem José Pinheiro tinha um forte laço de amizade. Certo dia, Chico Paulo chegou para Pinheiro e disse que o governador Tarcísio Maia estava querendo falar com ele. Pinheiro, espantado, perguntou o que o governador, que ele nem sequer o conhecia, queria lhe dizer.
O encontro aconteceu durante uma reunião das lideranças políticas de Apodi que faziam parte do bloco de Chico Paulo e na época davam sustentação política ao Governo do Estado. Ao chegar na reunião, José Pinheiro, completamente alheio ao assunto, pois nada sabia sobre política, logo foi recebido por Chico Paulo, pelo governador Tarcísio Maia e por outras lideranças políticas.
O então governador iniciou logo dizendo: “Oi colega, tudo bem? Eu estou precisando de um candidato a prefeito para Apodi e Chico Paulo me apresentou o seu nome como um dos melhores para ser o nosso candidato em Apodi”. Pinheiro ficou gelado, mas teve força para responder de imediato. “Mas governador eu não entendo nada desse negócio de política e isso não da certo de jeito nenhum”, disse o médico.
Chico Paulo vai lhe ajudar por lá e eu conheço o seu trabalho. O povo gosta muito de você”, rebateu Tarcísio Maia. “Se você não for meu candidato, não lhe ajudo mais na maternidade”, ameaçou o governador. Diante disso, José Pinheiro aceitou o desafio, juntamente com seu companheiro de chapa, na pessoa de Geraldo de Freitas Rego, mas perdeu a campanha, cuja eleição ocorreu em 15 de novembro de 1976, para Valdemiro Pedro Viana (17/5/1925 – 26/05/2001) com uma maioria de 757 votos, ou seja, Valdemiro Viana, candidato da ARENA 1 obteve 4.046 votos, enquanto, Dr. Pinheiro, candidato da ARENA 2, obteve 3.289 sufrágios.
O médico tomou gosto pela política e nas eleições de 15 de novembro de 1988 disputou novamente a Prefeitura de Apodi, como candidato do PMDB, juntamente com o seu vice, na pessoa de Valdemiro Pedro Viana (PTB), enfrentando Simão Nogueira Neto (PL) e a professora Maria Zuleide Marinho (PDT), quando foi derrotado pela segunda vez, dessa vez com uma maioria de 523 votos, menos 234 do pleito eleitoral de 1976.

Do primeiro ao terceiro mandato

Depois de duas derrotas, finalmente veio à primeira vitória em 1992, vencendo um ex-prefeito, Dr. Ivo Freire, filho do seu ex-aliado, Chico Paulo. Em seguida vieram a segunda e a terceira.
Em 15 de novembro de 1992, pela terceira vez, Dr. José Pinheiro concorreu à Prefeitura, juntamente com seu companheiro de chapa, na pessoa de Evandro Marinho de Paiva, ambos enfrentaram Ivo Freire de Araújo e Francisco Júlio Marinho e ganharam a eleição com uma maioria histórica, jamais vista em Apodi, com 2.444 votos. Em 3 de outubro de 1996, Dr. Pinheiro faz seu sucessor, na pessoa de seu vice-prefeito Evandro Marinho, que enfrentou seus opositores: Fabio Soares Lins e a médica Maria Solange Noronha, com uma maioria de 2.127 votos.
Em 1º de outubro de 2000, Dr. José Pinheiro, juntamente com seu companheiro de chapa, Tibúrcio Marinho, e sem a presença em seu bloco político, do vice-prefeito Evandro Marinho, que passara para a oposição, disputando a vice-prefeitura, Dr. Pinheiro disputou mais uma vez o comando municipal apodiense e derrotou Simão Nogueira Neto, com apenas 99 votos de maioria.
Em 3 de outubro de 2004, José Pinheiro se tornou a primeira pessoa a ser reeleito prefeito do município de Apodi, disputou à reeleição com dois ex-prefeitos: Evandro Marinho de Paiva e Simão Nogueira Neto, vencendo com uma maioria de 997 votos, ou seja: Dr. José Pinheiro com 10.825 votos e Evandro Marinho com 9.828 votos. O vice de José Pinheiro em seu terceiro mandato é Maria Gorete da Silveira Pinto
Santa-cruzense de nascimento e apodiense de coração.
Apesar de não ter nascido em solo apodiense, José Pinheiro se considera filho da terra. “Moro aqui há quase quatro décadas e já sou filho de Apodi”. O principal sonho de José Pinheiro é não deixar Apodi regredir politicamente.

Presidente da Amos

Em 12 de abril de 2003(sábado), Dr. José Pinheiro tomou posse como presidente da AMOS-Associação dos Municípios da Região de Mossoró e Médio Oeste Potiguar, cujo vice-presidente foi JOSÉ BRUNO FILHO (11/07/1958), prefeito do município de Areia Branca. Ele foi eleito de forma consensual para a presidência da Amos, durante o pleito ocorrido no dia 30 de março de 2003. Na oportunidade, três prefeitos postulavam a presidência da entidade, mas os associados chegaram a um consenso pelo nome do prefeito de Apodi. José Pinheiro recebeu o comando da entidade por intermédio do prefeito Hulgo Costa, que havia presidido a Amos por duas vezes.

A solenidade de posse com a presença de 14 prefeitos filiados à entidade, além de parlamentares representando a Assembléia Legislativa do Estado, vereadores e secretários municipais de Apodi e região do Médio Oeste, assim como representantes de vários seguimentos da sociedade local que prestigiaram o evento ocorrido pela manga na ACDA-Associação Cultural e Desportiva Apodiense.

Terceiro Mandato

José Pinheiro atualmente encontra-se exercendo seu terceiro mandato de prefeito do Apodi, tendo tido o primeiro a conquistar através do voto direto e secreto três mandatos de prefeito, além de ter sido também o primeiro prefeito apodiense a ser reeleito.
Dr. José Ponheiro derrota na justiça seus ex-aliados e inimigos políticos
No dia 8 de janeiro de 2008 o Dr. Luiz Felipe Lück Marroquim, Juiz Eleitoral da 35ª Zona Eleitoral da Comarca de Apodi, extinguiu o processo de ação de impugnação de mandato eletivo em desfavor do prefeito José Pinheiro Bezerra e da vice Maria Gorete Silveira Pinto, alegando irregularidade, no caso das passagens distribuídas durante a eleição de 2004.

Parece mentira, mas é verdade, Dr. Pinheiro deixa de ser bacurau

Em política tudo pode o que parecia difícil de acontecer, aconteceu, Dr. José Pinheiro deixa seus aliados bacuraus e se junta aos seus opositores, deixando de ser bacurau e apelido de BICURAU, uma mistura de Bicudo e Bacurau, porém, mas bicudo do bacurau, tendo em vista a maioria dos bacuraus, principalmente, aqueles mais velhos optaram por Gorete Pinto, enquanto, a maioria dos bicudos, especialmente, aqueles menos radicais hoje já são capazes de carregar o velho adversário nas costas.
Dr. Pinheiro deixa de ser bacurau para ser bicudo, no mês de setembro de 2007 desligou oficialmente do PMDB e filiou-se ao partido do deputado federal João Maia, cuja agremiação é de sustentação a base da Governadora Vilma de Faria.

Último carnaval do Dr. Pinheiro

No período de 1º a 5 de fevereiro Dr. Pinheiro realizou seu último carnaval como prefeito denominado de “PINHEIRÃO”, com um custo de 750 mil reais. Foram 12 carnavais realizados pelo prefeito José Pinheiro

Sucessão 2008


Em março de 2008 Dr. José Pinheiro apresenta aos eleitores apodienses seu sucessor, tratava-se de seu secretário municipal, Célio Martins, porém. O mesmo não decolou nas pesquisas e no dia 19 de junho de 2008 o prefeito através de uma entrevista concedida aos repórteres Jairo César e Fernando Magalhães no Programa Panorama Político da Rádio Vale do Apodi declarou apoio a Dra. Solange de Noronha, posteriormente o nome de Solange foi queimado, ficando o mesmo em neutro, liberando seus eleitores para apoiar quem quisesse, porém, no final da campanha passa a apoiar o candidato Flaviano Monteiro, o qual foi derrotado por Gorete Pinto

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